Professora Valentina da Silva Nunes, do Curso de Jornalismo, analisa arquivos pessoais da cantora Maysa: diários, cartas e memórias da Música Brasileira

27/05/2025 08:02

Diários, bilhetes, cartas, cadernos de adolescente, letras de música – como o rascunho da famosa canção “Ouça” -, desenhos, fotos, recortes de revistas e até uma fotonovela da própria vida. Essa é uma parte do farto material que compõe o arquivo pessoal da cantora e compositora Maysa, que marcou a música brasileira entre os anos 1950 e 1970, e foi analisado pela professora Valentina da Silva Nunes, do Curso de Jornalismo da UFSC.

Disponibilizado para pesquisa da professora durante seu doutorado em Literatura, pelo filho da cantora, o diretor de cinema e televisão Jayme Monjardim, parte desse acervo é tema da apresentação do segundo dia de palestras do simpósio “Arquivos à deriva: diálogos sem margem”, organizado pelo Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental.

A apresentação, que contará com slides sobre o curioso e diverso material, propõe também uma conversa sobre o trabalho com arquivos pessoais e suas implicações na produção de sentidos, nas suas relações práticas com as estruturas sociais, na sua construção de redes de sociabilidade e nas marcas de temporalidade que deixam e abrem para novas leituras da memória – além de outras importantes discussões.

A palestra da professora acontece a partir das 14h, nesta terça-feira, dia 27 de maio, no Auditório Bloco F, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), no campus central da UFSC. O evento conta com outras palestras e comunicações de professores, pesquisadores e estudantes da Universidade.

Mais informações estão disponíveis no seguinte link: Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental

https://arquivosppdoc.paginas.ufsc.br/files/2025/05/Programa%C3%A7%C3%A3o-Simp%C3%B3sio-Arquivos-%C3%A0-deriva.pdf

Inscrições abertas e limitadas para o Papo de Jornalista, dia 29 de maio, com a premiada repórter Ângela Bastos

21/05/2025 16:26

Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (RS) e especializada em Políticas Públicas em Criança e Adolescência pela Udesc, Ângela Bastos tem uma grande trajetória no jornalismo catarinense, atuando desde 1994. A profissional, que começou sua carreira trabalhando no Jornal Zero Hora, em Porto Alegre, de onde se transferiu para o Diário Catarinense, é a convidada da próxima edição do evento “Papo de Jornalista”, uma iniciativa da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), no próximo dia 29 de maio. O evento será na própria sede da ACI, na Agronômica, e a entrada – mediante inscrições prévias e limitadas – é gratuita

Sua jornada como repórter foi marcada por temas ligados às questões humanas e sociais, apresentando seus conteúdos em multimídias que lhe renderam os mais importantes prêmios de jornalismo, como o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, Tim Lopes, CNBB, ACI. “Procurei priorizar uma pauta que tivesse como foco crianças e mulheres vítimas das violências, também pessoas cujos direitos são negados, como povos originários e pessoas em situação de rua”, relata Ângela.

No “Papo de Jornalista”, Ângela Bastos será sabatinada por alguns dos jornalistas que integram a diretoria da ACI. O evento tem início às 19h.

Local: Casa do Jornalista – ACI
Rua Rui Barbosa, 621 – Agronômica – Florianópolis/SC

Inscrições gratuitas pelo Sympla.

LANÇAMENTO DE LIVRO | A Guardiã de Desterro

15/05/2025 15:37

No próximo sábado, 17 de maio, às 16h, a egressa do curso de Jornalismo Juliana Naime Ferrari lança o livro A Guardiã de Desterro. A obra é fruto de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em 2023, sob orientação da professora Valentina da Silva Nunes.

O evento será realizado no Salão do Projeto Bairro Educador, no Morro da Queimada, localizado na Rua Professor Aníbal Nunes Pires, 870.

Lançamento

“A Guardiã de Desterro” revela a alma invisível de Florianópolis – e vai mexer com a sua visão sobre a cidade
Juliana Naime Ferrari narra a história viva do Morro do Mocotó com delicadeza, profundidade e urgência social.

A Ipê das Letras apresenta A Guardiã de Desterro: Histórias do Morro do Mocotó, uma obra de Juliana Naime Ferrari, que explora as memórias, vozes e lutas da comunidade periférica mais simbólica do centro de Florianópolis. Voltado para leitores de não ficção, interessados em jornalismo literário, estudos urbanos e temáticas sociais, o livro traz uma nova perspectiva sobre pertencimento, invisibilidade e resistência nas cidades brasileiras. Com uma narrativa que mescla reportagem e lirismo, a autora nos leva a um mergulho imersivo em histórias reais que raramente encontram espaço na grande mídia.

A obra dialoga diretamente com questões urbanas contemporâneas, especialmente no Brasil, onde as periferias seguem enfrentando processos intensos de apagamento e especulação imobiliária. Um estudo da Fundação Tide Setubal (2023) mostra que apenas 3,5% dos territórios periféricos são contemplados por políticas públicas de memória cultural. A Guardiã de Desterro vem preencher essa lacuna, oferecendo não apenas visibilidade, mas dignidade narrativa a um território frequentemente esquecido, mesmo sendo central.

Sinopse:

Em uma mistura sensível de reportagem literária e ficção poética, Juliana Naime Ferrari nos conduz pelas vielas do Morro do Mocotó, em Florianópolis. A narrativa se desenrola por meio de entrevistas, observações e diálogos entre a autora e o próprio morro — personificado em uma voz ancestral, feminina e inspirada na figura da Preta Velha, um símbolo da sabedoria espiritual e da resistência negra nas religiões de matriz africana. Essa entidade narradora, profunda e acolhedora, guia o leitor pelas histórias de cinco moradores da comunidade e suas trajetórias de superação. O livro constrói um mosaico tocante da experiência periférica e urbana, sendo uma homenagem à coletividade, à ancestralidade e à força das margens.

 

Sobre a autora:

Juliana Naime Ferrari é jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Com uma escrita sensível e engajada, utiliza o jornalismo como ferramenta de escuta, denúncia e transformação social. A Guardiã de Desterro nasceu como seu Trabalho de Conclusão de Curso e se tornou um manifesto potente sobre pertencimento, memória e resistência periférica — com alma e coragem.

[Informações da assessoria de imprensa da Editora Ipê das Letras]

SEBRAE lança prêmio de Jornalismo com categoria de Jornalismo Universitário

14/05/2025 09:39

O Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – lançou no útlimo dia 06 de maio a 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, voltado a reconhecer matérias que melhor abordem aspectos relacionados ao universo do empreendedorismo no Brasil, considerando os temas Empreendedorismo; Bioeconomia, Pequenos Negócios e COP 30; Inovação e Startups; Produtividade e Competitividade; Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Territorial; Transformação Digital; Empreendedorismo Feminino; Políticas Públicas e Legislação; Acesso a Crédito e Gestão Financeira e Empreendedorismo social. As matérias podem ser inscritas gratuitamente em quatro categorias: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo. Há também a categoria especial Jornalismo Universitário, que tem o objetivo de fomentar a produção jornalística desenvolvida por estudantes de Comunicação, além de reconhecer e incentivar novos talentos.

O cronograma tem as seguintes datas definidas:

  • Inscrições: de 7 de abril a 9 de junho de 2025.
  • Etapa Estadual do júri: agosto de 2025.
  • Eventos de premiação da Etapa Estadual: a critério de cada UF, em setembro de 2025.
  • Etapa Regional do júri: setembro de 2025.
  • Etapa Nacional do júri: outubro de 2025.
  • Evento de premiação nacional em Brasília: entre novembro e dezembro de 2025 (data a divulgar)

Mais informações em https://premiosebraejornalismo.com.br/

 

Professora Valci Zuculoto recebeu o Prêmio ABEJ – Personalidade do Ensino de Jornalismo

05/05/2025 12:52

A professora Valci Zuculoto recebeu, na última terça-feira, 29 de abril, o Prêmio ABEJ – Personalidade do Ensino de Jornalismo. A cerimônia de entrega aconteceu na Arena Digital da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, durante o 24º Encontro Nacional de Ensino de Jornalismo (ENEJor). O troféu foi entregue por Dennis de Oliveira, vencedor da edição anterior, em 2024.

O Prêmio ABEJ de Personalidade de Destaque no Ensino de Jornalismo é concedido anualmente com o objetivo de valorizar profissionais que tenham se destacado por sua contribuição ao ensino de Jornalismo, tanto no ano da premiação quanto ao longo de sua trajetória acadêmica.

Entre os critérios avaliados estão: liderança e organização de projetos voltados à área; relevância e coerência da produção acadêmica; notoriedade junto à comunidade acadêmica; desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras com foco na qualificação profissional, ética e humanística; e produtividade científica no campo do jornalismo.

Valci foi escolhida por maioria dos votos dos associados da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), em uma votação que também contou com os nomes de Gerson Martins, Edson Spenthoff, Carmen Pereira, Eugênio Bucci e Alexandre Barbosa.

Em seu discurso de agradecimento, a professora ressaltou a importância do trabalho coletivo e a contribuição dos demais indicados. “Este é um reconhecimento não pelo meu trabalho, mas pela construção coletiva que a gente tem feito em prol do ensino de jornalismo, da profissão de jornalismo e da pesquisa. Não sou só eu que estou sendo reconhecida aqui, somos todos nós”, afirmou.

Conheça a trajetória da professora Valci Zuculoto

Docente da graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, Valci Zuculoto é uma das principais referências nacionais no ensino e pesquisa em jornalismo. Atual presidenta da ALCAR, secretária de Educação da FENAJ, diretora do Sindicato dos Jornalistas de SC e conselheira fiscal da ABEJ, tem atuado de forma destacada na articulação entre ensino, pesquisa e representação profissional.

Em 2024, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação (Intercom), na categoria Maturidade Acadêmica, reconhecendo sua trajetória de excelência. Coordenou a Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RADIOJOR/SBPJor) de 2019 a 2024, e foi vice-presidenta da RUBRA (2022–2024). Atualmente, lidera o grupo de pesquisa Girafa (CNPq), dirige a Rádio Ponto UFSC e é editora da Série Mídia Sonora da Editora Insular.

Com sólida atuação institucional, foi diretora científica da ALCAR (2019–2023) e coordenadora do GP Rádio e Mídia Sonora da Intercom (2015–2019). É uma das fundadoras da ABEJ e colaborou na elaboração do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo, base das Diretrizes Curriculares Nacionais da área.

Antes da carreira acadêmica, trabalhou em veículos como O Globo, Zero Hora, IstoÉ e Rádio Gaúcha, além de ter dirigido a FM Cultura de Porto Alegre. É autora e organizadora de diversas obras sobre rádio e jornalismo, com ampla produção científica em livros, capítulos e artigos.

 

Veja as fotos da Profª Valci recebendo o prêmio aqui.