DATA E LOCAL |
ALUNOS/AS |
FORMATO |
TÍTULO, RESUMO E PALAVRAS-CHAVES |
BANCA EXAMINADORA |
Segunda-feira
02/12 – 14h
Sala Drummond |
Nicole de M Santos
Menção I 2024.1 |
Monografia |
A pauta está na arquibancada: Representações sociais das maiores torcidas organizadas de Santa Catarina na mídia local
Esta pesquisa investiga como se constroem as representações sociais sobre o movimento de torcidas organizadas em Santa Catarina. Para isso foram analisadas matérias publicadas em dois dos principais portais de notícias estaduais, tendo as torcidas organizadas Mancha Azul (do Avaí) e Gaviões Alvinegros (do Figueirense) como principais agentes. O problema da pesquisa é: “Quais são as representações sociais produzidas sobre as maiores torcidas organizadas de Santa Catarina pela mídia local?”. A amostra foi submetida a dois tipos de análise: descritiva e interpretativa, combinadas ao uso da Teoria da Representação Social (TRS) enquanto operador teórico-metodológico. Em segundo plano, foram aplicadas entrevistas com lideranças de cada uma das torcidas, visando aprofundar a compreensão sobre o objeto de cada matéria analisada. Também foram entrevistados jornalistas esportivos dos veículos incluídos na amostra, na perspectiva de esclarecer como as rotinas produtivas, a relação entre aspectos objetivos e subjetivos na produção das notícias e as características do veículo podem influenciar a construção final da narrativa jornalística.
Palavras-chave: jornalismo esportivo; representações sociais; torcidas organizadas; Avaí; Figueirense. |
Samuel Pantoja Lima (orientador)
Raphaela Xavier de Oliveira Ferro
Isabel Colucci Coelho |
Quarta-feira
04/12 – 14h
Sala Drummond |
Ana Maria Kuntze Ribeiro Pires
Leticia Schlemper de Souza Gonçalves |
Reportagem multimídia |
Rainhas dos fandoms: mulheres unidas pelo amor à música pop
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no formato de grande reportagem online multimídia, trata sobre mulheres fãs de música pop e possui a seguinte questão central: “Como ser fã impacta a vida dessas mulheres e como elas impactam a cultura de fãs?”. O objetivo do produto é responder essa questão através das histórias de mulheres entre 21 e 44 anos, de diferentes localidades e contextos, fãs de artistas variados. A reportagem também conta com a participação de especialistas das áreas da Comunicação e Psicologia. O produto é dividido em cinco partes e são utilizados recursos em texto, fotografia, e vídeo, além de glossários interativos para explicar termos comuns da cultura de fãs e links externos pertinentes ao tema. Todas as partes da reportagem trazem histórias de uma ou mais fãs, alinhando-se com o tema central discutido. O produto retrata as diversas nuances de ser uma fã, entre os aspectos positivos, negativos, e a importância disso na vida dessas mulheres.
Palavras-chave: Jornalismo; Fandom; Música Pop; Cultura de Fãs. |
Stefanie Carlan da Silveira (orientadora)
Daiane Bertasso Ribeiro
Jessica Gustafson Costa |
Segunda-feira
09/12 – 14h
Sala Hassis |
Pedro Ordones
Menção I 2024.1 |
Grande reportagem multimídia |
Pavilhão 9 – Da cela as arquibancadas
O presente trabalho de conclusão de curso de jornalismo tem por objetivo retratar a história da criação da torcida organizada ‘Pavilhão 9’, uma das seis torcidas representantes do clube de futebol Sport Clube Corinthians Paulista. A torcida foi fundada em 1990, e tem forte ligação com o antigo Complexo Penitenciário do Estado de São Paulo (Carandiru), pois nasceu como apoio ao time de futebol do complexo, denominado “Corinthians do pavilhão 9”. E além de retratar os 33 anos de fundação do coletivo, o trabalho visa tratar a forma como a criação da torcida foi importante e se relaciona tanto com o Carandiru, quanto com o bairro de Itaquera, onde tem sua sede e com o clube que representa. Tal história será abordada através de uma grande reportagem em formato de texto, que irá corroborar para a pouca informação que se tem sobre a torcida atualmente e contemplará o coletivo e seu papel não só para o esporte como torcida, mas também como ferramenta para a comunidade a qual está inserida, promovendo cultura e lazer aos sócios e ao bairro que está inserida.
Palavras chave: Carandiru; Corinthians; Pavilhão 9; Torcida Organizada; |
Isabel Colucci Coelho (orientadora)
Samuel Pantoja Lima
Raphaela Xavier de Oliveira Ferro |
Quinta-feira
05/12 – 16h
Sala Drummond |
Mateus H. R. Spiess
Menção I 2024.1 |
Grande reportagem em texto |
Quando o mar virou asfalto: como a comunidade tradicional da primeira Reserva Extrativista Marinha do país viu uma obra de infraestrutura roubar o mar do quintal de suas casas
Este Trabalho de Conclusão de Curso apresenta uma grande reportagem em texto que aborda a construção do aterro hidráulico da Via Expressa Sul, obra de infraestrutura construída viária sobre a enseada do Saco dos Limões com o objetivo de ligar o centro de Florianópolis ao sul da Ilha, em especial o aeroporto. O texto trata dos impactos socioeconômicos sofridos pela comunidade tradicional de pescadores e extrativistas dos bairros Saco dos Limões e Costeira do Pirajubaé, afastada do mar por conta desse empreendimento que, vinte anos após sua inauguração, segue sem licença ambiental de operação. Além disso, relata os impactos ambientais da obra como um todo, e os planos da prefeitura municipal para a utilização do espaço hoje vazio. Foram entrevistados membros da comunidade atingida que ainda vivem na região, e dependem da pesca e da maricultura para sobreviver na capital, assim como fontes junto à Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé, área de conservação diretamente afetada pela implantação do aterro, e figuras que trabalharam na Ação Civil movida pelo Ministério Público contra o Estado por conta do empreendimento. O resultado final é um relato que traz a história do empreendimento e suas problemáticas insere-o no contexto geral do planejamento urbano de Florianópolis, desde seu início feito de costas para o mar.
Palavras-chave: Jornalismo ambiental; reportagem em texto; direito à cidade; planejamento urbano; comunidades tradicionais; aterro da Via Expressa Sul. |
Maria Terezinha Silva (orientadora)
Valentina da Silva Nunes
Thais Araujo de Freitas |
Sexta-feira
06/12 – 18h
Sala Drummond |
Marta Maria Novakoski
Menção I 2024.1 |
Almanaque |
Mesa e Mar: almanaque da gastronomia manezinha
Este TCC em Jornalismo propõe a concepção e desenvolvimento de um projeto editorial e gráfico para um almanaque dedicado à rica gastronomia e à cultura de Florianópolis. O objetivo é destacar aspectos regionais da Ilha de Santa Catarina e oferecer aos leitores uma experiência informativa e visual única. O problema central abordado é a ausência de publicações que captem de forma abrangente e atraente a diversidade culinária tradicional da capital catarinense. O TCC busca preencher essa lacuna, apresentando uma proposta que combina ludicidade, jornalismo, cultura e design gráfico. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica, entrevistas com chefes de cozinha, pescadores e especialistas em gastronomia, além de produção de conteúdo baseado em características locais. O projeto gráfico foi elaborado para refletir a beleza das experiências culinárias à beira-mar na cidade. O almanaque tem público-alvo amplo, sem distinção de idade, sexo e classe social, sendo, sobretudo, apreciadores de gastronomia, viagens e cultura regional. O uso de linguagem acessível busca cativar os leitores para atender ampla audiência. O projeto editorial representa um produto que celebra a gastronomia litorânea manezinha e promove sua riqueza cultural.
Palavras-chave: Jornalismo, Gastronomia, Almanaque, Florianópolis, Cultura. |
Ildo Francisco Golfetto (orientador)
Valentina da Silva Nunes
Rita de Cássia Romeiro Paulino |
Segunda-feira
09/12 – 10h
Sala Drummond |
Luisa de Melo Silva |
Monografia |
Aquela que morreu: a notícia e a dignidade da vítima retratadas na cobertura de feminicídios no portal G1 Santa Catarina
A presente monografia tem como objetivo analisar o tratamento dado pelo portal G1 Santa Catarina às vítimas de feminicídio, especialmente no que se refere à sua dignidade e à memória que faz dessas mulheres nos relatos dos crimes. Partindo de noções de direitos humanos no jornalismo, das relações de gênero que permeiam toda a sociedade e de pesquisas sobre cobertura de feminicídios, este estudo busca responder duas questões centrais: 1) como o portal G1 retrata as vítimas de feminicídios? 2) em que medida a memória construída pelos relatos respeita a dignidade das mulheres assassinadas? Para a realização do estudo, foi definida como amostra a cobertura jornalística produzida pelo G1 Santa Catarina, entre janeiro e dezembro de 2023, quando, de acordo com o Observatório da Violência contra a Mulher da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, foram registrados 57 casos de feminicídio no estado. Assim, o corpus do estudo é formado por um total de 74 matérias jornalísticas publicadas pelo G1 referentes a feminicídios ocorridos no ano de 2023.
Palavras-chave: Jornalismo. Feminicídio. Violência de Gênero. Análise de Cobertura Jornalística. |
Maria Terezinha da Silva (orientadora)
Isabel Colucci Coelho
Daiane Bertasso Ribeiro |
Segunda-feira
09/12 – 14h
Sala Drummond |
Fernanda Biasoli Paredes |
Reportagem em texto |
A vida ainda pulsa: histórias de luta da Vila Sahy, epicentro da tragédia climática no litoral norte de São Paulo
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresenta uma grande reportagem em texto que aborda a história de três lideranças comunitárias da Vila Sahy, comunidade periférica de São Sebastião, cidade do litoral norte de São Paulo. Em 19 de fevereiro de 2023, o território foi atingido pela maior chuva já registrada na história do Brasil: foram cerca de 700 mm de água em menos de 24 horas. Esse cenário deixou 64 mortos e milhares de desabrigados. A Vila Sahy, comunidade localizada na costa sul de São Sebastião, foi o local mais crítico da tragédia, registrando 49 mortes. No entanto, a rápida resposta, o grande conhecimento sobre o território e o forte senso de coletividade existente entre os moradores, foi essencial para o enfrentamento à tragédia, para evitar que o número de vítimas fatais fosse ainda maior e para a garantia dos direitos dos atingidos no pós-tragédia. É esta história que este TCC se propõe a contar.
Palavras-chave: Jornalismo Ambiental. Fortalecimento comunitário. Grande reportagem. São Sebastião. Vila Sahy. |
Carlos Augusto Locatelli (orientador)
Valentina da Silva Nunes
Suelyn da Luz |
Segunda-feira
09/12 – 16h
Sala Hassis
|
Manuella Wallerius Röwer |
Produto comunicacional |
Plano estratégico de comunicação para microempresa Flor de Cera
Este trabalho de conclusão de curso trata-se de um plano estratégico de comunicação para a microempresa Flor de Cera. Idealizada por uma família de Blumenau em 2023, a Flor de Cera produz, de forma vegana e artesanal, velas aromáticas, pastilhas de essência para difusores, home-sprays e outros produtos feitos para perfumar ambientes e servir como decoração. Para além dos desafios financeiros que uma microempresa recente no mercado pode enfrentar, a parte comunicacional e de criação de marca – fatores muito importantes na hora de profissionalizar uma organização – ainda está em construção. Diante disso, este trabalho acompanhou o dia a dia da organização e elaborou um diagnóstico da comunicação organizacional, e então traçou estratégias de comunicação com o intuito de popularizar a Flor de Cera no contexto digital e tornar a marca uma referência na região em que atua. Para isso, foram planejadas ações de curto, médio e longo prazo, para auxiliar a empresa a se fortalecer institucionalmente, construir uma imagem positiva perante seu público-alvo, além de se destacar cada vez mais no mercado e se tornar um negócio mais lucrativo, por meio da divulgação em produtos jornalísticos e gerenciamento de redes sociais online, além de auxiliar a equipe da empresa na execução das ações de comunicação de forma efetiva.
Palavras-chave: Jornalismo. Plano estratégico de comunicação. Jornalismo em assessoria. Empreendedorismo. |
Daiane Bertasso Ribeiro (orientadora)
Kleiton Luiz Nascimento Reis
Flávia Garcia Guidotti
|
Segunda-feira
09/12- 18h
Sala Drummond |
Yasmin Mior |
Podcast |
Fora das Páginas: É possível dissociar um(a) autor(a) de sua obra?
É possível separar um(a) autor(a) de sua obra? A questão, em alta nos últimos anos em portais de entretenimento e também nas redes sociais, pode ter várias respostas. Se, por um lado, há leitores tão aficionados por uma história que a consegue distinguir de seu/sua criador(a), por outro há aqueles que defendem veementemente ser impossível fazer tal separação. Há, ainda, quem flutue por ambos os lados, dependendo do(a) autor(a) e história em questão. Mas, quando o problema passa a ter relação direta com os direitos humanos e a identidade de determinado grupo social, a situação tende a ficar levemente mais complicada. É o caso da britânica J.K. Rowling, criadora da saga de sucesso “Harry Potter”, que conta com sete livros publicados entre os anos de 1997 e 2007. No “X” (antigo Twitter), a escritora não só é acusada semanalmente de falas transfóbicas como também expressa seu descontentamento com questões do gênero. Diante disso, é possível fazer essa distinção? O que dizem fãs do bruxinho mais famoso do mundo e especialistas da área? E a população trans, como se defende? A visão da autora é clara. O que resta, agora, é entender como as partes afetadas sentem-se e lidam com a questão. Para isso, o podcast “Fora das Páginas” buscou entrevistar não somente fontes ligadas ao assunto como também ouvir de especialistas como o tema vem repercutindo nos últimos anos no âmbito acadêmico. Seguindo o formato do infoentretenimento, o produto visa conscientizar todas as pessoas interessadas pelo tema e deixá-las livres para escolher qual narrativa abraçar.
Palavras-chave: Jornalismo. J.K. Rowling. Harry Potter. Podcast. Infoentretenimento. |
Daiane Bertasso Ribeiro (orientadora)
Juliana Gomes
Leslie Sedrez Chaves |
Terça-feira
10/12 – 10h
Sala Hassis |
Jade Basílio Luckner
Luana Pillmann
de Barros |
Projeto gráfico-editorial para uma revista impressa |
Revista Fone
Este Trabalho de Conclusão de Curso é uma proposta de projeto gráfico-editorial para uma revista impressa sobre música, com a concepção da edição piloto, que tem como objetivo principal abordar assuntos do mundo da música pop (majoritariamente, mas não só) atrelado ao universo jovem e LGBTQIA+. Comportamento, senso de identidade, resgates históricos, resenhas e reflexões sobre o universo fonográfico são o norte da Revista FONE. A motivação para construir este trabalho nasce da vontade de reimaginar publicações de nicho e desenvolver uma versão própria, contribuindo com o universo das revistas de música que, inegavelmente, é extremamente amplo e consolidado. Queremos que FONE se some a este cenário, refletindo a natureza experimental na qual nos apoiamos para concebê-la e que os leitores não apenas se informem, mas se entretenham e encontrem identificação com o produto que têm em mãos.
Palavras-chave: Jornalismo Cultural. Música. Revista impressa. LGBTQIA+. |
Ildo Francisco Golfetto (orientador)
Aglair Maria BernardoRita de Cássia Romeiro Paulino |
Terça-feira
10/12 – 14h
Sala Hassis |
Nicole Pícolo |
Revista |
Zínia: Revista de alimentação, saúde e bem-estar
Este Trabalho de Conclusão de Curso é um projeto gráfico e editorial de uma revista impressa, que reúne conteúdos de alimentação, saúde, bem-estar e atividade física. A revista nomeada “Zínia” apresenta às leitoras e leitores pautas relevantes sobre a relação das pessoas com a alimentação, ampliando debates sobre as tendências da nutrição e divulgando práticas recomendadas por especialistas. O desenvolvimento do projeto foi pautado na visão de promover uma relação mais saudável e confortável com a alimentação, especialmente para as mulheres, buscando transitar entre as novidades do mundo da nutrição, dicas de receitas e hábitos. Para tal, conta com reportagens que tratam de temas voltados para seis diferentes editorias, como, por exemplo, a “Saberes e Sabores”, focada em gastronomia e a “Em Movimento”, que trata de esportes, exercícios físicos e a relação da alimentação com atividade física.
Palavras-chave: Jornalismo de revista. Jornalismo de Saúde. Alimentação. |
Ildo Francisco Golfetto (orientador)
Ricardo Luiz Aoki
Valentina da Silva Nunes |
Terça-feira
10/12 – 16h
Sala Hassis |
Luana Consoli e Thais Kethlen de Oliveira |
Livro de crônicas |
A Marca d’Água
Em um estado arrasado pelas enchentes, as vozes das vítimas não poderiam permanecer submergidas. No Rio Grande do Sul, as chuvas de 2024 superaram recordes históricos. A catástrofe deixou quase 200 mortos e afetou mais de 2 milhões de pessoas. Meses após a água baixar, as cidades gaúchas se vêem longe de uma recuperação total. Calcula-se que 1.810 ainda estão desabrigadas, sem planos concretos de retorno aos seus lares. O Governo do Rio Grande do Sul estima que 597 mil residências foram atingidas. Os noticiários se empenham em trazer dados que mensurem as perdas: custos públicos, previsões de tempo para recuperação, área total atingida. Mas onde estão estas pessoas? O livro A Marca d’Água foi pensado para preencher a lacuna dos nomes, dos sonhos e das desesperanças de quem foi atingido. Serve também como ferramenta para registrar o ocorrido e servir como instrumento de cobrança social e política. Composto por uma coletânea de 32 crônicas, os textos relatam o ocorrido pelo ponto de vista das vítimas. Cada personagem é uma pessoal real, que se dispôs a contar sua história e tem o desejo de vê-las sendo repassadas. Cada relato foi respeitado em sua integridade, cabendo às autoras a transcrição dos eventos para o formato de crônicas de maneira a honrar cada história. Foram ouvidos mais de 20 relatos, entre entrevistas gravadas e conversas trocadas nas cidades de Porto Alegre e Canoas. A perda, o luto e o medo permeiam as narrativas, marcadas pela conexão entre as pessoas e seus lares.
Palavras-chave: Jornalismo Literário. Crônicas. Rio Grande do Sul. Catástrofe Ambiental. Enchente. |
Valentina da Silva Nunes (orientadora)
Daisi Irmgard Vogel
Fernanda Nascimento |
Terça-feira
10/12 – 18h
Sala Hassis |
Carlos Augusto dos Santos Venâncio |
Livro e Cartilha |
Preto, pretinho, do cabelo crespinho: livro infantil e cartilha sobre empoderamento negro e antirracismo
Este Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Preto, pretinho, do cabelo crespinho”, é um projeto gráfico de um livro infantil voltado ao antirracismo, com foco em abordar a vivência de meninos negros que têm cabelo crespo. O público-alvo são crianças de 6 a 12 anos, independente de raça ou gênero. A obra conta com linguagem simples, porém informativa e muito visual, possibilitando sua presença em bibliotecas e instituições de ensino. O livro trata de situações vivenciadas pelo autor, representado pelo personagem Cadu, de 11 anos. É na infância, principalmente na escola, que quem tem a pele preta está mais suscetível a experienciar o racismo estrutural com frequência, por meio de práticas e falas de quem está ao redor. Tal vivência acaba interferindo diretamente na forma como essas crianças se veem no mundo e uma das características mais afetadas é o cabelo. Meninas negras alisam ou trançam seus fios e os meninos raspam a cabeça. Não há materiais infantis que falem especificamente sobre o cabelo crespo de garotos negros, o que pode impedir que eles se sintam protagonistas da história e se empoderem de suas características. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é utilizar métodos jornalísticos e didáticos para cumprir esse papel. Para conscientizar os pais e/ou responsáveis e educadores sobre a importância do empoderamento negro e do antirracismo, o projeto possui uma extensão em forma de cartilha, produzida separadamente. No material, além de explicações e orientações acerca do tema, há entrevistas com especialistas e com homens negros que vivenciaram o racismo de diversas formas.
Palavras-chave: Antirracismo. Cabelo crespo. Literatura infantil. Projeto gráfico. Representatividade. |
Ildo Francisco Golfetto (orientador)
Samuel Pantoja Lima
Gilka Elvira Ponzi Girardello |
Quarta-feira
11/12 – 8h
Sala Drummond |
Bernardo Ebert e João Monteiro |
Documentário |
Jogar pra ser feliz: Istepôs Futebol Americano
Apesar da popularização recente de esportes americanos no Brasil, viver deles ainda é um grande desafio no país. Jogadores do Istepôs, equipe de futebol americano que atualmente sedia seus jogos em Florianópolis, não recebem nenhum tipo de incentivo financeiro para continuar praticando e representando o time. Eles jogam apenas por amor ao esporte e aos companheiros. Além de não receberem nada, eles ainda têm que arcar com os altos custos de equipamentos, viagens e a mensalidade de R$ 80 para ajudar a manter o time. Visto isso, a ideia do TCC foi fazer um documentário dividido em dois trazendo a realidade dos praticantes desse esporte no Brasil. Para a realização do trabalho, foram feitas entrevistas com praticantes do esporte, seus familiares e amigos.
Palavras-chave: Jornalismo Esportivo; Documentário; Futebol Americano; |
Flávia Garcia Guidotti (orientadora)
Fernando Antonio Crocomo
Gabriel Martins |
Quarta-feira
11/12 – 10hs
Sala Hassis |
Ana Júlia Gonçalves Roque de Souza |
Podcast |
Caminhando e cantando: Ditaduras latino-americanas e a música como forma de resistência
No ano de 1964, há exatos 60 anos, iniciava-se a ditadura militar no Brasil. O golpe foi um dos primeiros de uma onda de regimes autoritários que foram surgindo em diversos países da América do Sul ao longo da segunda metade do século XX, que foram marcados pela brutal repressão e censura de cidadãos. Em meio a este contexto, a cultura, em especial a música, passa a ser utilizada como ferramenta de luta política e social, dando origem a movimentos como a Nueva Canción, que se espalhou por todo o continente. Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo central entender a função social da música e contar como ela contribuiu para a oposição a golpes de estado, contestando as medidas das ditaduras militares e defendendo mudanças na sociedade. Busca-se observar como diferem de acordo com a nação, quais as suas principais características, suas principais influências e quais os seus efeitos na sociedade. Por meio do formato de podcast, foram elaborados dois episódios piloto que abordam as manifestações musicais de resistência em dois países, o Brasil e a Argentina. Cada um possui a temática de um país diferente, de forma que os assuntos possam ser abordados de forma aprofundada.
Palavras-chave: Ditaduras. América Latina. Música. Canção engajada. |
Samuel Pantoja Lima (orientador)
Leslie Sedrez Chaves
Valci Regina Mousquer Zuculoto |
Quarta-feira
11/12 – 14h
Sala Drummond |
Adriana Schmidt |
Reportagem multimídia |
Permanecer: As ações afirmativas como forma de resistência às políticas de embranquecimento na UFSC
Este Trabalho de Conclusão de Curso é um projeto editorial multimídia por meio do software Shorthand, sobre 15 alunos e alunas contemplados pelas ações afirmativas de pretos, pardos e indígenas (PPI), de ensino médio público, baixa renda, pessoas com deficiência e transexuais, travestis, transmasculinas, transgêneras e/ou não binárias, e como estes, resistem às políticas de embranquecimento reproduzidas na Universidade Federal de Santa Catarina. Através da linguagem transmídia, apresenta acessibilidade auditiva, visual e textual com entrevistas e pesquisas, a visão e a experiência dos acadêmicos, e se os mesmos consideram os atuais programas assistenciais suficientes para assegurar o ingresso, a permanência e a conclusão de curso. Ao longo da plataforma, vídeos-reportagens serão anexados para destacar algumas das entrevistas, assim como infográficos com as maiores políticas de ações afirmativas que a universidade proporciona. Por fim, o trabalho pretende enaltecer a permanência e apontar os grandes desafios que estes alunos, em particular, encontram para permanecer na UFSC.Palavras-chave: Ações afirmativas. Permanência Estudantil. Racismo institucional. |
Samuel Pantoja Lima (orientador)
Leslie Sedrez Chaves
Rita de Cássia Romeiro Paulino |
Quarta-feira
11/12 – 16h
Sala Hassis |
Carolina Monteiro Alves
Menção I 2024.1 |
Livro |
Inteligência Artificial
A reportagem investiga a relação entre os humanos e as tecnologias de inteligência artificial, num contexto em que essa ferramentas são orientadas por interesses de atores dominantes em uma sociedade desigual, a regulação ainda é esparsa e a ética é tratada como opcional.
Palavras-chave: Inteligência Artificial. Desigualdade. Transparência Algorítmica. |
Valentina da Silva Nunes (orientadora)
Carlos Augusto Locatelli
Daisi Irmgard Vogel |
Quarta-feira
11/12 – 18h
Sala Hassis |
Aléxia Ferreira Elias |
Grande reportagem em texto |
Superdotados
Uma pessoa considerada com altas habilidades e superdotação é aquela que apresenta habilidades superiores a outros indivíduos em diferentes aspectos, isolados ou combinados. A superdotação pode manifestar-se em um ou mais âmbitos da vida: intelectual, acadêmico, criativo, em liderança, psicomotricidade, entre outros. Este Trabalho de Conclusão de Curso é uma grande reportagem em texto que tem como objetivo relatar histórias de três adolescentes da Grande Florianópolis, com altas habilidades. O texto aborda a experiência de forma ampla, aborda as experiências e expectativas pessoais e busca desmistificar estereótipos e estigmas, debater o papel da família e da escola na vida de jovens com esta condição.
Palavras-chave: Jornalismo; Altas habilidades; Superdotação; Educação; Educação Especial |
Melina de la Barrera Ayres (orientadora)
Isabel Colucci Coelho
Daiane Bertasso |
Quinta-feira
12/12 – 10h
Sala Hassis |
Mariana Suaid Vasco Tomazi |
Revista digital |
Revista Entre Crenças: eu acredito que você acredita
Este Trabalho de Conclusão de Curso é o projeto editorial de uma revista digital interativa, com o nome Entre Crenças. A publicação pretende reunir conteúdo de diversas crenças e religiões, partindo do princípio que a fé, muitas vezes, é determinante do comportamento dos indivíduos. Visto que 99% da população brasileira declara ter uma crença espiritual, pode-se afirmar que é um fator importante para entender também o comportamento da sociedade. Entretanto, as religiões como um todo são pouco abordadas em mídias especializadas, a não ser quando se trata daquelas editadas por congregações religiosas sobre sua própria fé. Neste trabalho, propõe-se aos leitores uma revista de religiões, diferente das existentes, pois pauta múltiplas crenças ao invés de uma única. As reportagens abordam temas como a relação das religiões com as ciências, trazem entrevistas com especialistas da área, tratam do sincretismo entre as crenças, buscam desmistificar assuntos pouco discutidos e apontam fatos curiosos de alguns credos.
Palavras-chave: Jornalismo. Religião. Revista digital. Fé. Ecumenismo. |
Ildo Francisco Golfetto (orientador)
Valentina da Silva Nunes
Jaqueline Mendes |
Quinta-feira
12/12 – 18h
Sala Drummond |
Marina Soares da Silva |
Podcast |
Fragmentos de Personas: Os Manés Darcis do Desterro
Este relatório visa apresentar a reportagem do podcast literário “Fragmentos de personas”, uma série que celebra a diversidade cultural e as histórias únicas de diferentes comunidades brasileiras. No primeiro episódio do projeto, Os Manés Darcis do Desterro, a autora explora a identidade manezinha através de perfis de pessoas reais que apresentam três das diversas características que compõem o personagem Mané Darci, reconhecido como uma referência da personalidade do morador nativo de Florianópolis. São perfiladas pessoas que se encaixam nas características pescador, anedotista e músico. A apuração foi desenvolvida através de entrevistas e pesquisas online, oferecendo uma visão divertida e autêntica das comunidades.
Palavras-chave: Personagem Mané Darci. Florianópolis. Cultura Manezinha. Grande Reportagem. Jornalismo literário. |
Valentina da Silva Nunes (orientadora)
Fernando Antônio Crocomo
Porã Bernardes |
Sexta-feira
13/12 – 8h
Sala Drummond |
Kalil de Oliveira Rodrigues |
Grande reportagem em texto |
Vidas digitais, corpos analógicos: Dispositivos analógicos ressurgem para atenuar mazelas da vida digital
Esse Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma grande reportagem em texto que discute as mudanças provocadas pela digitalização da vida na saúde mental e na cultura, refletindo o equilíbrio entre tecnologias digitais e analógicas. Para isso, narra experiências de pessoas da geração Z, iniciativas de empreendedorismo, expõe pontos de vista de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas e apresenta dados e pesquisas acadêmicas e de mercado sobre o assunto. A proposta dessa apuração é, em primeiro plano, fotografar um momento da história marcado pela hiperconectividade e suas consequências no modo de ser e estar no mundo. Além disso, problematiza esse comportamento contemporâneo e reflete práticas analógicas como estabilizantes da psique. Por conta disso, a matéria transita entre jornalismo de saúde e cultura, inclusive, por compreender que a saúde é consequência de uma série de práticas culturais.
Palavras-chave: Tecnologias analógicas. Digitalização da vida. Jornalismo. Reportagem. |
Daisi Irmgard Vogel (orientadora)
Valentina da Silva Nunes
Isabel Colucci Coelho |
Sexta-feira
13/12 – 10h
Sala Drummond |
Luana Roberta Goulart
Menção I 2024.1 |
Monografia |
Aceleração e era digital: o conceito de periodicidade na produção científica sobre Jornalismo no Brasil entre 2002 e 2022
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de caráter monográfico, tem como objetivo identificar como o conceito de periodicidade se renova nos estudos em Jornalismo durante o período preestabelecido em trabalhos científicos brasileiros. A pesquisa será feita por meio de uma Revisão Bibliográfica Sistemática. Com ela, será possível destacar quais fatores e características fizeram com que houvesse essa mudança e, ainda, quanto que o jornalismo se molda para se encaixar no ritmo da sociedade atual e da logística das redes sociais. A partir dessa análise, ainda vamos compreender melhor tudo o que fez chegarmos à forma com que produzimos conteúdo atualmente. Tratá um olhar mais crítico sobre como o jornalismo costuma se moldar às formas de consumo da sociedade atual e se consegue fazer isso mantendo os principais conceitos da área.
Palavras-chave: Periodicidade. Jornalismo. Era digital. Aceleração. |
Stefanie Carlan da Silveira (orientadora)
Samuel Pantoja Lima
Raquel Ritter Longhi |
Sexta-feira
13/12 – 10h
Sala Hassis |
Carlos Eduardo Félix Gomes |
Websérie Documental |
Na Caminhada: Cultura Hip Hop no Litoral Sul de Santa Catarina
A websérie “Na Caminhada” percorre municípios de Santa Catarina, com o intuito de mostrar as transformações provocadas pela cultura Hip Hop na vida dos agentes culturais e nas comunidades. Os três episódios iniciais, ambientados em Laguna, Imbituba e Garopaba, mostram como cada município ressignifica e interage com o Hip Hop, adaptando-o ao contexto de cada localidade. Com essa iniciativa, busca-se dar visibilidade a talentos regionais, criar uma plataforma para a difusão da arte periférica e estabelecer um espaço para a promoção de direitos, expressão artística e representatividade. O projeto pretende dar maior visibilidade e destaque às histórias e trajetórias de artistas e produtores culturais, reconhecendo o Hip Hop como uma ferramenta de empoderamento e mudança social. O programa dialoga tanto com os fãs de Hip Hop quanto com o público em geral, apresentando informações acessíveis, que ampliam o entendimento sobre essa cena cultural.
Palavras-chave: Hip-hop. Santa Catarina. Websérie Documental. Cultura local. Artistas independentes. |
Cárlida Emerim (orientadora)
Fernando Antonio Crocomo
Fabiana Quatrin Piccinin
Rudney Ribeiro Daniel |
Sexta-feira
13/12 – 14h
Sala Hassis |
Thaís Martins Gonçalves |
Podcast |
Na Mente Delas
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um episódio de podcast que explora as experiências de mulheres com transtorno afetivo bipolar (TAB) e aborda os desafios no processo de diagnóstico, aceitação e adaptação a uma nova rotina de vida. O objetivo do programa é atuar como uma ferramenta de apoio e informação, além de reconhecer que o período entre o pré-diagnóstico e a estabilização é muitas vezes doloroso e varia conforme as circunstâncias pessoais, o suporte recebido e o acesso a tratamentos adequados. Além disso, as variações hormonais entre as mulheres influenciam significativamente a manifestação do TAB e trazem desafios adicionais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno bipolar afeta cerca de 40 milhões de pessoas no mundo, com sintomas geralmente surgindo antes dos 30 anos e um diagnóstico que pode levar, em média, 10 anos para ser concluído.
Palavras-chave: Transtorno Afetivo Bipolar. Saúde mental. Podcast. Jornalismo. |
Isabel Colucci Coelho (orientadora)
Melina de la Barrera Ayres
Raphaela Xavier de Oliveira Ferro |
Sexta-feira
13/12 – 18h
Sala Hassis
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Gustavo Göedert Córdova |
Podcast |
Idolatria Podcast
No Idolatria Podcast, é explorada a relação particular que cada ídolo de time de futebol tem com sua torcida, a partir da história de vida e carreira do atleta, que é comentada e relembrada por meio de entrevistas com jogadores, torcedores e outras fontes consideradas importantes para a construção dos episódios, que têm duração entre 20 e 30 minutos. Também são utilizados efeitos sonoros e recuperação de entrevistas e narrações antigas para melhor ambientar o ouvinte e manter sua atenção e interesse no podcast. Para o programa piloto, foi contada a história do goleiro Wilson e sua relação de ídolo com a torcida do Figueirense Futebol Clube, onde atuou em 373 partidas, sendo o goleiro que mais vezes vestiu a camisa do clube em campo e o terceiro atleta na contagem geral. Muitas são as formas como um jogador pode se tornar ídolo de um time, mas em todas elas o papel da torcida é incontestável nesse reconhecimento, gerando uma relação única entre fã e atleta. O objetivo do podcast é destrinchar as particularidades destas relações em cada caso abordado, seja o de Wilson, no Figueirense, ou de Marquinhos, do Avaí ou ainda de Lima, no Joinville. Estes dois últimos como possíveis personagens para a continuidade do projeto.
Palavras-chave: Jornalismo Esportivo. Futebol. Figueirense. Ídolo. Podcast. |
Flávia Garcia Guidotti (orientadora)
Fernando Antônio Crocomo
Marcelo Silva Barcelos |