EUA: a cobertura no epicentro da pandemia – 15/06, 14h00

12/06/2020 10:35

Os Estados Unidos são o país que concentra mais mortes e o maior número de casos de COVID-19 no mundo. Acompanhar a evolução da doença por lá e como os governos e autoridades sanitárias estão enfrentando a pandemia poderia orientar os esforços brasileiros para novas políticas públicas de saúde. Para a quarta live do ciclo Jornalismo em Pandemia, convidamos os jornalistas Felipe Santana e Cleide Klock, que têm feito coberturas nos Estados Unidos para veículos brasileiros.

Felipe Santana é repórter especial TV Globo, correspondente em Nova Iorque. Trabalhou como repórter na SporTV e RBS, atual NSC. Cursou Estudos Culturais na Universidade de Nottingham e é formado no curso de Jornalismo pela UFSC.

Cleid Klock colabora há 11 anos como correspondente internacional dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, das rádios RFI e Deutsche Welle, das redes de TV CNN Brasil, SBT e GNT, bem como revistas e portais de notícias. Iniciou a carreira no SBT-SC e, posteriormente, na RBSTV-SC, atuando como repórter, editora e apresentadora. Na Alemanha trabalhou na rádio Deutsche Welle. Atualmente mora em Los Angeles nos EUA. Formou-se em Jornalismo pela UFSC.

Jornalismo em Pandemia é uma série que propõe relatar, conhecer, discutir e problematizar o jornalismo e suas práticas no cenário da Covid-19. A pandemia estabeleceu um conjunto de regras e restrições nos contatos sociais que afeta radicalmente algumas das práticas jornalísticas e impõe uma questão efetivamente nova e desafiadora: como fazer jornalismo em dias de pandemia?

Produzidas pelo Curso de Graduação em Jornalismo e pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, as lives trarão pesquisadores e profissionais de jornalismo, com mediação feita por professores do Departamento de Jornalismo.

Segunda-feira, 15 de junho, às 14 h (horário de Brasília), acesse:
https://conferenciaweb.rnp.br/events/eua-a-cobertura-no-epicentro-da-pandemia

Inscreva-se. Vagas limitadas

Live discute jornalismo investigativo com dados públicos

08/06/2020 10:21

A terceira live do ciclo Jornalismo em Pandemia vai debater a investigação de casos com base em dados públicos. Os convidados são os jornalistas Lúcio Lambranho e Fábio Bispofree-lancers especializados no tema e que vêm se notabilizando por seu trabalho de interesse público. A live acontece na quarta, dia 10, a partir das 15 horas.

O jornalismo de dados já é considerado um novo modelo de jornalismo. Com ele, a notícia surge da análise e das correlações que os repórteres fazem a partir de informações coletadas em bancos e plataformas de dados. No Brasil, os portais de transparência são a principal fonte para acessar esses dados, um canal de acesso livre que se torna ainda mais estratégico em tempos de isolamento social e restrições aos deslocamentos. A atual polêmica em torno da atualização dos números de mortos e contaminados pela COVID-19 pelo Ministério da Saúde mostra bem a importância desse tipo de transparência pública: sem conhecer a real taxa de contágio, autoridades sanitárias e governos não conseguem combater a pandemia com precisão e acerto.

Os jornalistas Fábio Bispo e Lúcio Lambranho têm se utilizado desses acervos para fiscalizar os atos dos governos e levantar denúncias contra gestões duvidosas e mau uso do dinheiro público. Bispo, por exemplo, é um dos autores da denúncia sobre a compra irregular de 200 respiradores artificiais pelo governo de Santa Catarina. Sua reportagem motivou sindicâncias internas, decisões judiciais, instauração de CPI e até prisões. Há quem diga que é a reportagem do ano no estado. Lambranho, por sua vez, é um dos produtores da newsletter Real Oficial, que passa um pente fino sobre o Diário Oficial da União, oferecendo conteúdos explicativos e contextualizados sobre as principais decisões do governo federal.

Produzidas pelo Curso de Graduação em Jornalismo e pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, as lives do ciclo Jornalismo em Pandemia trazem pesquisadores e profissionais para discutir os desafios da profissão em meio ao surto global da COVID-19. As vagas são limitadas. Inscreva-se!

Quarta-feira, 10 de junho, às 10h, acesse:
https://conferenciaweb.rnp.br/events/jornalismo-investigativo-com-uso-de-dados-publicos

Repórteres em Brasília: pandemia, política e enfrentamento

01/06/2020 09:08
Cobrir política hoje em Brasília impõe aos repórteres três grandes dificuldades: as implicações da Covid-19, o achincalhamento da imprensa e as ameaças anticonstitucionais. O presidente Bolsonaro é o protagonista da incitação diária de sua claque e de seu governo contra os veículos de comunicação, os jornalistas e a democracia. Suas falas e ações todos os dias exigem repercussão junto aos outros poderes. A demanda é grande, mas o isolamento social imposto pela pandemia dificulta o acesso a fontes e impõe a apuração online. Como trabalhar no atual cenário e quais mudanças ocorrem no  jornalismo político? Esse é o tema da próxima live do ciclo Jornalismo em Pandemia, com os repórteres políticos Isadora Peron e Mateus Vargas, ambos trabalhando em Brasília.

Isadora Peron é repórter do jornal Valor Econômico. Cobre Judiciário, com foco no STF e no TSE. Também acompanha a Operação Lava-Jato e as atividades do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Com dez anos de experiência, já trabalhou n’O Estado de S. Paulo, é mestra em Ciência Política pela UnB e formada em Jornalismo pela UFSC.

Mateus Vargas trabalha n’O Estado de S. Paulo, onde acompanhou assuntos de saúde, a agenda diária do presidente da República e, agora, dedica-se à cobertura da pandemia da Covid-19. Foi repórter do jornal Notícias do Dia, em Florianópolis, e seguiu para Brasília, onde passou pelos sites Poder360 e JOTA. Formou-se em Jornalismo pela UFSC.

Terça-feira, 2 de junho, às 16h, acesse:
https://conferenciaweb.rnp.br/events/reporteres-em-brasilia-pandemia-politica-e-enfrentamento

Inscreva-se. Vagas limitadas.