Jornalismo UFSC
  • Nota de pesar

    Publicado em 29/10/2024 às 19:36

    Comunidade Acadêmica do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina registra, consternada, o falecimento do jornalista Aderbal João Rosa Filho, ocorrido hoje, 29 de outubro de 2024. Formado em nosso curso na década de 1980, Deba mantinha laços estreitos com o Departamento e o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, colaborando em eventos e em debates sobre a profissão jornalística, assunto que dominava como poucos. Como presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, foi uma liderança firme e contundente, coerente e respeitada. Nas campanhas salariais e nas mesas de negociações, agia com habilidade e conduzia a categoria de forma incansável. Em momentos críticos da história do Sindicato, foi imprescindível para a continuidade da instituição e sempre esteve disponível para uma causa q ue extrapolava seu largo sorriso: a organização da categoria. Acreditava na luta coletiva e no compromisso ético dos jornalistas, combatia a precarização do trabalho e mantinha uma fé inabalável no jornalismo como instrumento de transformação social.

    Manifestamos nossa solidariedade à família, aos jornalistas catarinenses e aos muitos amigos de Deba diante desta inconsolável perda.

     

     

    Foto: Sérgio Vignes

     


  • Jornalismo é o único curso da UFSC em primeiro lugar na Qualidade de Ensino, no RUF 2024

    Publicado em 24/10/2024 às 17:55

    O Curso de Jornalismo da UFSC repete um excelente resultado nacional. De acordo com o Ranking Universitário Folha 2024 (RUF), divulgado nesta semana, o curso ficou em primeiro lugar no quesito “Qualidade de Ensino”, com 63,16 pontos. É o único da UFSC em primeiro lugar nessa categoria. Na classificação geral, ficou atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP). O curso foi destaque também em avaliação de docentes, alcançando 39,37 pontos, contra os 40 pontos da USP. Entretanto, ficou em primeiro lugar quando se refere ao quesito de professores com dedicação integral e parcial.

    O RUF 2024 avaliou 40 carreiras em 203 universidades ativas do país, entre públicas e privadas.

    Performance da UFSC

    Na classificação geral do ranking, a UFSC ficou na sétima posição como universidade mais bem avaliada do país, com um total de 93,64 pontos. Entre as universidades federais, a UFSC é a quarta colocada. Acima da UFSC, na classificação geral, só aparecem universidades também públicas: USP (98,83 pontos), Unicamp (98,12 pontos), UFRGS (96,44 pontos), UFRJ (95,95 pontos), UFMG (95,81 pontos) e Unesp (93,78 pontos).

    Além da segunda posição geral do Curso de Jornalismo, obtiveram destaque entre os 10 melhores no ranking nacional outros cursos da UFSC:

    • 2º lugar: Engenharia de Controle e Automação, Engenharias de Produção e Jornalismo;
    • 3º lugar: Engenharia Mecânica;
    • 5º lugar: Ciências Contábeis, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia Elétrica;
    •  6º lugar: Arquitetura e Urbanismo, Educação Física, Engenharia Sanitária e Ambiental, Matemática e Nutrição;
    • 7º lugar: Administração, Ciência da Computação, Design, Farmácia e Letras;
    • 8º lugar: Economia, Enfermagem, Engenharia Química, Odontologia e Química;
    • 9º lugar: Física;
    • 10º lugar: Ciências Sociais, Geografia e Serviço Social.

    O RUF analisa 18 componentes em cinco aspectos – nove em Pesquisa (peso de 42%), quatro em Ensino (peso de 32%), dois em Internacionalização (peso de 4%), dois em Inovação (peso de 4%), e um em Mercado (peso de 18%) –, os quais somam 100 pontos. No aspecto Pesquisa, são avaliados: o total de publicações, de citações, de citações por publicações, publicações por docente, publicações em revistas nacionais, recursos recebidos, bolsistas CNPq e teses defendidas por docentes. No Ensino, avaliam: percentuais de professores com doutorado e mestrado, de professores em dedicação integral e parcial, nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e opinião de docentes de ensino superior mediante pesquisa nacional do DataFolha. Em Internacionalização: citações internacionais por docentes e publicações em coautoria. Em Inovação: número de patentes pedidas pela universidade e as parcerias com empresas. E em Mercado: consideram pesquisa de opinião de empregadores, aplicada nacionalmente pelo DataFolha.

    Os dados que compõem os indicadores são levantados pela Folha de S.Paulo em bases nacionais e internacionais de periódicos científicos, de patentes (INPI), do Inep-MEC (Censo da Educação Superior e Enade) e disponibilizados por agências estaduais e federais de fomento à ciência. As duas pesquisas nacionais de opinião, realizadas pelo DataFolha com empregadores e com professores, também entram na pesquisa.

    Mais informações em: ruf.folha.uol.com.br/2024/


  • Daniela Arbex volta ao JOR UFSC para Aula Magna 2024-2

    Publicado em 09/10/2024 às 14:19

    O Curso, o Departamento e o PPG em Jornalismo promovem, na próxima segunda-feira, 14 de outubro, às 9 h, no Auditório do EFI, a Aula Magna de abertura do semestre 2024-2. A convidada é uma das maiores repórteres investigativas do país: Daniela Arbex, escritora, jornalista e documentarista. Sua palestra será sobre jornalismo, reportagem e investigação jornalística, bem como seu livro mais recente “Longe do Ninho: uma investigação do incêndio que deu fim ao sonho de dez jovens promessas do Flamengo de se tornarem ídolos no país do futebol”, lançado em fevereiro de 2024. O evento, que conta com o apoio do Centro de Comunicação e Expressão, é aberto ao público e gratuito.

    Sobre a palestrante

    Daniela Arbex, 48 anos, é autora do best-seller Holocausto brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganhou as telas da TV, em 2016, através de um documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exibição em mais de 40 países.

    Em 2015, lançou Cova 312, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem (2016). A obra aborda a ditadura de uma forma que a história oficial nunca fez. Em Todo dia a mesma noite, sua terceira obra publicada, Daniela Arbex reafirma seu lugar como uma das jornalistas mais relevantes do país, veterana em reportagens de fôlego ao reconstituir de maneira sensível e inédita os eventos da madrugada de 27 de janeiro de 2013, quando a cidade de Santa Maria perdeu de uma só vez 242 vidas na boate Kiss.

    Em 2020, a escritora lançou sua primeira biografia. Os dois mundos de Isabel narra a história da brasileira centenária Isabel Salomão de Campos que ergueu a voz para ajudar milhares de pessoas. O livro é, sobretudo, uma narrativa de coragem. Em 2022 foi a vez de Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho, vencedor do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2023. Em 2024, a escritora publicou Longe do Ninho, livro que retrata o incêndio no CT do Flamengo.

    Das páginas para as telas de TV. Em 2021, a Série Colônia, foi livremente inspirada na obra Holocausto Brasileiro. A história é uma obra de ficção que retrata um Brasil onde cabem todas as exclusões. Um verdadeiro mergulho no Brasil profundo no qual a esperança nunca morre. No dia 25 de janeiro de 2023, a série Todo Dia a Mesma Noite, produção baseada no livro de Arbex, foi ao ar pelo serviço de streaming da Netflix e revisita a tragédia da Boate Kiss. Em 2024, o documentário Holocausto Brasileiro entrou para o catálogo da Netflix.

    Daniela é uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, tem mais de 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010), o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009) e o Natali Prize, que ela recebeu na Bélgica em 2002.

    Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1995, Daniela Arbex iniciou a carreira no jornal Tribuna de Minas, do qual foi repórter especial por 23 anos. Mesmo trabalhando distante dos grandes centros, conseguiu reconhecimento para o seu trabalho de repórter investigativa. Atualmente dedica-se à literatura.