Ex-alunos do JOR UFSC concorrem ao Prêmio Gabo 2022

22/10/2022 18:37

Clarissa Levy, Vitor Hugo Brandalise, Patrícia Pamplona e Juliana Dal Piva, ex-alunos do curso de Jornalismo da UFSC, concorrem ao Prêmio Gabo 2022, que anunciará os cinco vencedores nas categorias texto, cobertura, imagem, áudio e fotografia, nos dias 21 a 23 de outubro, em Bogotá, Colômbia.

Os trabalhos dos ex-alunos fazem parte dos 50 indicados ao prêmio – selecionados entre 1.980 inscritos.

Clarissa Levy faz parte da equipe que está concorrendo na categoria texto com a reportagem A máquina oculta de propaganda do iFood, veiculada na Agência Pública. O texto revela como anunciantes do iFood criaram perfis falsos e usaram um agente para se infiltrar e acabar com uma greve.

Na categoria áudio, Vitor Hugo Brandalise é um dos integrantes do podcast República das Milícias. Publicado na Rádio Novello e na Globoplay, a veiculação mergulha no submundo do Rio de Janeiro para entender por que 75% de sua área é controlada por grupos armados, que dominam desde a venda de gás ao narcotráfico.

A ex-aluna Patrícia Pamplona, em obra conjunta com outras mulheres, concorre na categoria imagem com a publicação Sexo: Feminino. Veiculado na Folha de S. Paulo, a série documental retrata a violência contra a mulher no Brasil.

Juliana Dal Piva concorre em duas categorias. Ela é uma das autoras na categoria cobertura com O negócio da repressão, publicado em vários veículos de comunicação do Brasil e de outros países. A pesquisa colaborativa e transfronteiriça revela o aumento dos gastos públicos com armas não letais lado a lado com a repressão social. Juliana também integra o time de autores na categoria de áudio sobre A vida secreta de Jair, veiculado no UOL, que narra a síntese da história dos 30 anos de carreira parlamentar do atual presidente brasileiro.

O prêmio

A 10º edição do Prêmio Gabo 2022 comemora, neste ano, os 40 anos do Prêmio Nobel de Literatura do jornalista e escritor colombiano Gabriel García Marquez.

A inclusão de novas categorias objetiva reconhecer as habilidades clássicas do jornalismo, reafirmar a qualidade e a coerência ética como valores centrais do ofício, estimular o jornalismo que leva à tona fatos desconhecidos e que influem na sociedade, e ressaltar a inovação como elemento transversal para se contar grandes histórias.

Para indicar os vencedores, os jurados levarão em conta a inovação e a originalidade na forma de contar histórias, a qualidade narrativa e o rigor no tratamento dos fatos, a investigação própria para desvendar fatos ocultos ou compreender processos complexos, e a independência e os valores éticos refletidos nos trabalhos, assim como o impacto obtido depois da publicação do trabalho.

Saiba mais em: https://premioggm.org/