Está lançado o Edital 001/JOR/2023 em que a Chefia do Departamento de Jornalismo (JOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no uso de suas atribuições, torna pública a abertura do processo seletivo e estabelece as normas de inscrição e seleção de candidatos(as) a ocupar uma das vagas à realização de Estágio Obrigatório, não remunerado , junto aos Laboratórios e projetos institucionais no Departamento de Jornalismo, no primeiro semestre de 2023.
As vagas estão distribuídas da seguinte forma:
- Departamento de Jornalismo (Projeto institucional Cotidiano): 2 vagas
- Laboratório de Fotojornalismo: 2 vagas
- Laboratório de Telejornalismo: 2 vagas
- Laboratório de Radiojornalismo: 2 vagas
- Jornal-Laboratório Zero: 2 vagas
Leia o edital na íntegra.
As inscrições vão até 9 de março. Confira a agenda do processo de seleção:
- 2 a 9 de março de 2023: Inscrições;
- De 9 a 14 de março de 2023: Seleção dos candidatos a critério dos responsáveis pelos Laboratórios e projeto institucional;
- 15 de março de 2023: Resultado divulgado no site do Jornalismo UFSC;
- 15 a 20 de março de 2023: Efetivação do contrato de estágio via SIARE;
- A partir de 20 de março de 2023: Início das atividades de estágio.
Inscreva-se até 9 de março. Clique para preencher o formulário.
No dia 10 de março, às 14h30, no auditório do CCE/UFSC acontecerá o lançamento do documentário “História Mal Contada – os feminicídios na cobertura jornalística”.
Produzido pelo Grupo de Pesquisa Transverso: Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC), o documentário faz parte de uma pesquisa mais ampla intitulada “Os feminicídios em Santa Catarina e a cobertura jornalística: mapeamento de um problema público”, coordenada pela professora do Departamento de Jornalismo da UFSC, Terezinha Silva, uma das líderes do Grupo.
O objetivo do documentário é discutir como a questão do feminicídio é tratada pelo jornalismo e conta com depoimento de mulheres, representantes de movimentos sociais e pesquisadoras, que têm discutido e estudado o problema das violências de gênero.
O lançamento faz parte de atividades da semana do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
Mais informações: www.transverso.ufsc.br

Intitulado “A Guardiã de Desterro: histórias do Morro do Mocotó”, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é de autoria da formanda Juliana Naime Ferrari, que vai apresentá-lo à banca formada pelas professoras Leslie Sedrez Chaves e Stefanie Carlan da Silveira.
Esse TCC busca contar a história do Morro do Mocotó, uma das primeiras comunidades da capital de Santa Catarina, Florianópolis, através de um livro-reportagem literário que traça um panorama histórico por meio de um resgate dos primeiros registros sobre o território e a cidade. Reconstrói as histórias do morro pela sua própria voz, personificada na reportagem literária como uma entidade “Morro do Mocotó” que conversa com a autora, costurando os capítulos com as histórias mais atuais por meio de perfis de moradores da comunidade. Ao resgatar e contar sobre a origem do morro, se conta sobre o patrimônio histórico de Florianópolis. A orientação é da professora Valentina da Silva Nunes.
Venham assistir!
Mais informações: divulga_TCC_Juliana_Ferrari (1)
Estão abertas as inscrições para selecionar alunos de graduação, que irão desenvolver atividades de extensão no Projeto Jornalismo e Pesquisa em ação.
O estudante selecionado atuará na produção e disseminação de múltiplos formatos de conteúdo de divulgação científica a partir das atividades e pesquisas desenvolvidos dentro do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.
A vigência da bolsa, no valor mensal de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais), será de 1º de março a 31 de dezembro de 2023. O bolsista exercerá suas funções em 20 (vinte) horas semanais.
As inscrições deverão ser realizadas até 15 de fevereiro por meio do e-mail 
Coloque no campo assunto do e-mail: Inscrição para o projeto Jornalismo e Pesquisa em ação, anexando os seguintes documentos:
I – Ficha de inscrição preenchida (no anexo do edital), assinada e digitalizada;
II – Histórico escolar atualizado;
III – Espelho de matrícula com os horários das disciplinas nas quais o candidato está matriculado.
Mais informações: http://bit.ly/3x58kEx

O Departamento de Jornalismo da UFSC manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da jornalista Glória Maria.
Referência em representatividade negra e empoderamento feminino para diferentes gerações de brasileiros, Glória deixou marcas importantes no Telejornalismo. Em mais de cinco décadas, foi pioneira da reportagem participativa, cobrindo acidentes, conflitos, guerras, aventuras radicais, viajou e reportou costumes e histórias de mais de 150 países. Foi a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional, a cobrir a Guerra das Malvinas, a subir o Himalaia, a saltar de asa delta com a câmera e o microfone ligados. Foi também a primeira apresentadora negra de um telejornal brasileiro.
Com ousadia, curiosidade, simpatia, muito profissionalismo e qualidade no trato das informações, ela imprimiu ao Telejornalismo um jeito carismático de falar diretamente com o público, trazendo-o com ela para vivenciar as mais diferentes notícias. Glória Maria adentrou o cotidiano das pessoas, sem nunca abandonar o respeito pelos entrevistados – e a exigência de respeito pelo seu lugar no mundo.
Glória sai de cena deixando a importante lembrança de ter rompido as barreiras do racismo e da misoginia. Foi ela que evocou a Lei Afonso Arinos, em 1980, quando o racismo ainda era contravenção, em uma denúncia que a impediu de trabalhar por ser negra. Lutar pelo seu espaço, como jornalista e mulher preta, foi um desafio diário para quem atravessou reportando a ditadura militar e a realidade de um Brasil que ainda hoje subjuga mulheres e negros, bate recordes de feminicídio e persegue jornalistas.
Ainda assim, ela abriu e preparou o caminho para muitos que vieram e virão. E muitos são hoje os jornalistas que brilham e brilharão na profissão porque Glória Maria existiu antes deles. Para quem ensina e pratica o bom Jornalismo, é um legado que vive e seguirá pulsando.
