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Daniela Arbex volta ao JOR UFSC para Aula Magna 2024-2
Publicado em 09/10/2024 às 14:19O Curso, o Departamento e o PPG em Jornalismo promovem, na próxima segunda-feira, 14 de outubro, às 9 h, no Auditório do EFI, a Aula Magna de abertura do semestre 2024-2. A convidada é uma das maiores repórteres investigativas do país: Daniela Arbex, escritora, jornalista e documentarista. Sua palestra será sobre jornalismo, reportagem e investigação jornalística, bem como seu livro mais recente “Longe do Ninho: uma investigação do incêndio que deu fim ao sonho de dez jovens promessas do Flamengo de se tornarem ídolos no país do futebol”, lançado em fevereiro de 2024. O evento, que conta com o apoio do Centro de Comunicação e Expressão, é aberto ao público e gratuito.
Sobre a palestrante
Daniela Arbex, 48 anos, é autora do best-seller Holocausto brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganhou as telas da TV, em 2016, através de um documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exibição em mais de 40 países.
Em 2015, lançou Cova 312, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem (2016). A obra aborda a ditadura de uma forma que a história oficial nunca fez. Em Todo dia a mesma noite, sua terceira obra publicada, Daniela Arbex reafirma seu lugar como uma das jornalistas mais relevantes do país, veterana em reportagens de fôlego ao reconstituir de maneira sensível e inédita os eventos da madrugada de 27 de janeiro de 2013, quando a cidade de Santa Maria perdeu de uma só vez 242 vidas na boate Kiss.
Em 2020, a escritora lançou sua primeira biografia. Os dois mundos de Isabel narra a história da brasileira centenária Isabel Salomão de Campos que ergueu a voz para ajudar milhares de pessoas. O livro é, sobretudo, uma narrativa de coragem. Em 2022 foi a vez de Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho, vencedor do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2023. Em 2024, a escritora publicou Longe do Ninho, livro que retrata o incêndio no CT do Flamengo.
Das páginas para as telas de TV. Em 2021, a Série Colônia, foi livremente inspirada na obra Holocausto Brasileiro. A história é uma obra de ficção que retrata um Brasil onde cabem todas as exclusões. Um verdadeiro mergulho no Brasil profundo no qual a esperança nunca morre. No dia 25 de janeiro de 2023, a série Todo Dia a Mesma Noite, produção baseada no livro de Arbex, foi ao ar pelo serviço de streaming da Netflix e revisita a tragédia da Boate Kiss. Em 2024, o documentário Holocausto Brasileiro entrou para o catálogo da Netflix.
Daniela é uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, tem mais de 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010), o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009) e o Natali Prize, que ela recebeu na Bélgica em 2002.
Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1995, Daniela Arbex iniciou a carreira no jornal Tribuna de Minas, do qual foi repórter especial por 23 anos. Mesmo trabalhando distante dos grandes centros, conseguiu reconhecimento para o seu trabalho de repórter investigativa. Atualmente dedica-se à literatura.
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Nota de pesar pelo falecimento do professor e ex-reitor Lúcio Botelho
Publicado em 04/10/2024 às 20:42O Departamento de Jornalismo lamenta a partida do professor Lúcio José Boltelho, docente e ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina.
Lúcio era médico e atuava na universidade na área de saúde pública – onde além da graduação, participava ativamente no Programa de Pós-Graduação em áreas como Saúde Coletiva e Profissional em Saúde Mental. É uma referência em pesquisas e projetos de extensão nas áreas de Auriculoterapia, Acupuntura Médica para o SUS e do Mais Médicos.
Comprometido com a saúde pública e com as universidades brasileiras, em especial a UFSC, deixa um legado de mais de 40 anos na formação de médicos e outros profissionais de saúde. Sua ausência significa uma perda significativa para aqueles que o conheceram e puderam conviver, aprender e partilhar momentos.
Estendemos nossos pêsames e um abraço carinhoso aos familiares, amigos, alunos e ex-alunos.
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Resultado da Seleção de para Estágio Obrigatório no JOR em 2024-2
Publicado em 16/09/2024 às 17:48Veja abaixo os estudantes selecionados para vagas junto aos Laboratórios, Núcleos e Projetos institucionais no Departamento de Jornalismo, no segundo semestre de 2024:
- Jornal-Laboratório Zero: Mateus Henrique Rodrigues Spiess;
- Laboratório de Fotojornalismo: Thais Martins Gonçalves e Sthefany Gabrielle Melo Martins;
- Laboratório de Radiojornalismo: Manuella Wallerius Rower e Yolanda Cardoso (suplente);
- Projeto Cotidiano: Nilton Marcolino e Ana Maria Kuntze;
- Projeto Jornalismo e Ação Comunitária (JAC): Yolanda Cardoso e Rosângela Matos.
Ainda há vagas não preenchidas:
- Jornal-Laboratório Zero – 1 vaga;
- Laboratório de Radiojornalismo – 1 vaga;
- Laboratório de Telejornalismo – 2 vagas;
- Núcleo de TV Digital Interativa (NTDI) – 1 vaga;
- Projeto Jornalismo Convergente – 1 vaga.
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Professora Valci Zuculoto é vencedora do Prêmio Luiz Beltrão em Maturidade Acadêmica
Publicado em 03/09/2024 às 20:01A professora Valci Regina Mousquer Zuculoto, do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, é vencedora do 26º Prêmio Luiz Beltrão, na categoria Maturidade Acadêmica, concedido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) ao conjunto da obra de pesquisador(a) sênior que tenha obtido reconhecimento nacional e/ou internacional.
Valci recebe a premiação nesta quarta-feira, 4 de setembro, a partir das 19h30, em cerimônia a ser realizada no Auditório do Bloco 7 da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Balneário Camboriú (SC), durante o 47º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
O Prêmio Luiz Beltrão é promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) desde 1998 e tem quatro categorias: Maturidade Acadêmica, Liderança Emergente, Instituição Paradigmática e Grupo Inovador. As indicações de candidaturas, primeiramente, são feitas pela comunidade acadêmica das Ciências da Comunicação – não se restringe apenas aos associados da Intercom –, dirigentes e colegiados dos cursos de Comunicação de graduação e de pós-graduação, institutos de pesquisa e outras entidades da área. Entre as candidaturas validadas conforme o regulamento da premiação, a escolha dos(as) vencedores(as) é feita por um colegiado, composto por ex-presidentes da Intercom, pelo atual presidente da entidade e por vencedores(as) em todos os anos do Prêmio Luiz Beltrão na Categoria “Maturidade Acadêmica”.
Valci Regina Mousquer Zuculoto é professora do curso de Jornalismo da UFSC desde 1990. Já trabalhou em O Globo, Zero Hora, Isto É e Rádio Gaúcha. Foi diretora da FM Cultura de Porto Alegre. Jornalista graduada (UFRGS), Pós-Doutora (EcoPós/UFRJ) e Doutora em Comunicação (PUCRS). Presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores em História da Mídia (Alcar), secretária de Educação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), diretora do Sindicato dos Jornalistas de SC, conselheira da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej). Coordenadora-adjunta da Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RadioJor) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Integra a coordenação da Rede de Rádios Universitárias do Brasil (Rubra) e coordena a webemissora Rádio Ponto UFSC. Foi coordenadora do GP Rádio e Mídia Sonora da Intercom. É uma das líderes do Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio (Girafa) – certificado no CNPq. Em 2017, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão da Intercom – categoria liderança emergente. É autora e organizadora de diversos livros sobre a história do rádio no Brasil, teorias do rádio, radiojornalismo e convergência tecnológica no rádio. Entre outras premiações, já recebeu o Prêmio Luiz Beltrão da Intercom (2017), na categoria Liderança Emergente.
É com muito orgulho e satisfação que alunos, professores e técnicos-administrativos do Curso, do Departamento e do Programa de Pós=Graduação em Jornalismo da UFSC parabenizam a professora pelo prêmio!
Texto por: PPG-JOR UFSC | Imagem: Ildo Golfetto
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JOR UFSC promove debate com professoras fundadoras do Curso
Publicado em 26/08/2024 às 23:00Nesta quarta-feira, 28/08, às 14h, acontece no Auditório do Centro Socieconômico o debate “Mulheres fundadoras do Jornalismo UFSC”. Sob mediação da professora Valci Zuculoto, as professoras Aglair Bernardo, Carmen Rial, Gilka Girardello, Neila Bianchin e Sônia Maluf – que colaboraram para tornar o bacharelado referência nacional –, conversam sobre suas experiências nas primeiras décadas do curso.
Esse é mais um evento comemorativo dos 45 anos da Graduação em Jornalismo da UFSC, realizado pelo Curso, Departamento e PPG em Jornalismo, com o apoio do Centro Socioeconômico.
Prestigie! O evento é publico e gratuito.
Valci Regina Mousquer Zuculoto: Professora do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. No curso de Jornalismo da UFSC, atua desde 1990. Já trabalhou em O Globo, Zero Hora, Isto É e Rádio Gaúcha. Foi diretora da FM Cultura de Porto Alegre. Jornalista graduada (UFRGS), Pós-Doutora (EcoPós/UFRJ) e Doutora em Comunicação (PUCRS). Presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores em História da Mídia (ALCAR), secretária de Educação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), diretora do Sindicato dos Jornalistas de SC, conselheira da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). Coordenadora-adjunta da Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RadioJor) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Integra a coordenação da Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA) e coordena a webemissora Rádio Ponto UFSC. Foi coordenadora do GP Rádio e Mídia Sonora da Intercom. É uma das líderes do GIRAFA – Grupo de Investigação em Rádio, Fonografia e Áudio (certificado no CNPq). Em 2017, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão da Intercom – categoria liderança emergente. É autora e organizadora de diversos livros sobre a história do rádio no Brasil, teorias do rádio, radiojornalismo e convergência tecnológica no rádio.
Aglair Maria Bernardo: Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1982), especialização em Ciências Sociais pela UFSC (1985), mestrado em Antropologia Social pela UFSC (1994) e doutorado em Literatura pela UFSC (2007). Atuou no Curso de Jornalismo da UFSC no período de 1985 a 2007. Atualmente, é Professora Associada IV, do Curso de Cinema, da UFSC. Tem experiência na área de Comunicação, Jornalismo, Cinema, Antropologia, Teoria Literária, Arte e Comunicação.
Carmen Rial: antropóloga e jornalista, professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisadora do CNPq, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Estudos do Futebol Brasileiro. Dirige o Núcleo de Antropologia Visual (NAVI). Foi professora do curso de Jornalismo da UFSC de 1982 a 1998. Ela obteve seu doutorado na Universidade de Paris V – Sorbonne. Foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia, do Conselho Mundial de Associações Antropológicas (WCAA) e co-Presidente da União Antropológica Mundial (WAU). Seu trabalho se concentra nos temas de antropologia da alimentação e do consumo, antropologia visual, futebol, migração transnacional, gênero e globalização cultural. Seu mais recente artigo é “Football, lesbianism and feminism in Brazil: subversive acts” publicado em Soccer and Society.
Gilka Girardello: Professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina, atua no Programa de Pós-Graduação em Educação, dentro da Linha Educação e Comunicação. Possui graduação em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1978), mestrado interdisciplinar em Ciências Humanas pela New School for Social Research de Nova York (1990) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1998). Foi professora no Curso de Jornalismo da UFSC de 1985 a 2005. Realizou pós-doutorado no Programa de Educação Urbana da City University of New York (Pesquisadora Visitante/Fulbright/CAPES 2010/2) e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, (2011/1). Pesquisa principalmente os seguintes temas: comunicação, cultura, infância, imaginação, narrativa e formação de professores. É uma das coordenadoras do Núcleo Infância, Comunicação, Cultura e Arte (UFSC/CNPq) e atua regularmente em parcerias e consultorias junto à Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, à Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e ao SESC-SC, entre outras instituições educativas, culturais e comunitárias.
Neila Bianchin: Iniciou sua trajetória profissional na área de Comunicação em 1972, na Rádio Guaranthan, em Santa Maria/RS, trabalhando como Secretária, Repórter em jogos de Futebol e Produtora de programas. Essa experiência a levou para o curso de Comunicação Social – Jornalismo, na Universidade Federal de Santa Maria, em 1974. Já no primeiro ano do curso, começou a trabalhar como jornalista para a Cia. Jornalística Caldas Júnior, onde foi Repórter/Redatora e Chefe de Reportagem, atuando por 7 anos. Depois, passou a atuar para o Jornal O Interior, destinado a cobrir a agropecuária no RS, como Repórter/Redatora. Em 1986 foi para o Jornal Diário do Sul até vir para o Curso de Jornalismo da UFSC, em 1987, onde foi Professora, Coordenadora e Chefe de Departamento. Durante essa fase como professora, fez mestrado em Letras/Literatura na UFSC.
Sônia Weidner Maluf: Professora Titular Aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina. Foi professora do Departamento de Comunicação da UFSC, de março de 1986 a julho de 1998, e do departamento de Antropologia, de 1998 a dezembro de 2017, quando se aposentou. Desde então, é professora voluntária permanente no PPGAS/UFSC. Mestre em Antropologia Social (UFSC, 1989) e doutora em Antropologia Social e Etnologia (EHESS, França, 1996). Pesquisadora 1B do CNPq, com o projeto atual sobre Antropologia da urgência: Sujeitos, Estado e ciência na crise pandêmica. Foi professora e pesquisadora visitante em universidades nacionais e estrangeiras. Atua nas linhas de antropologia da saúde e saúde mental; impactos sociais da pandemia da Covid-19; antropologia política, Estado e políticas públicas, gênero e teorias feministas; teorias da pessoa, indivíduo e sujeito. Coordenadora Executiva do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Brasil Plural e do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (Transes/UFSC).