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Inscrições abertas e limitadas para o Papo de Jornalista, dia 29 de maio, com a premiada repórter Ângela Bastos
Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (RS) e especializada em Políticas Públicas em Criança e Adolescência pela Udesc, Ângela Bastos tem uma grande trajetória no jornalismo catarinense, atuando desde 1994. A profissional, que começou sua carreira trabalhando no Jornal Zero Hora, em Porto Alegre, de onde se transferiu para o Diário Catarinense, é a convidada da próxima edição do evento “Papo de Jornalista”, uma iniciativa da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), no próximo dia 29 de maio. O evento será na própria sede da ACI, na Agronômica, e a entrada – mediante inscrições prévias e limitadas – é gratuita
Sua jornada como repórter foi marcada por temas ligados às questões humanas e sociais, apresentando seus conteúdos em multimídias que lhe renderam os mais importantes prêmios de jornalismo, como o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, Tim Lopes, CNBB, ACI. “Procurei priorizar uma pauta que tivesse como foco crianças e mulheres vítimas das violências, também pessoas cujos direitos são negados, como povos originários e pessoas em situação de rua”, relata Ângela.
No “Papo de Jornalista”, Ângela Bastos será sabatinada por alguns dos jornalistas que integram a diretoria da ACI. O evento tem início às 19h.
Local: Casa do Jornalista – ACI
Rua Rui Barbosa, 621 – Agronômica – Florianópolis/SCInscrições gratuitas pelo Sympla.
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LANÇAMENTO DE LIVRO | A Guardiã de Desterro
No próximo sábado, 17 de maio, às 16h, a egressa do curso de Jornalismo Juliana Naime Ferrari lança o livro A Guardiã de Desterro. A obra é fruto de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em 2023, sob orientação da professora Valentina da Silva Nunes.
O evento será realizado no Salão do Projeto Bairro Educador, no Morro da Queimada, localizado na Rua Professor Aníbal Nunes Pires, 870.

“A Guardiã de Desterro” revela a alma invisível de Florianópolis – e vai mexer com a sua visão sobre a cidade
Juliana Naime Ferrari narra a história viva do Morro do Mocotó com delicadeza, profundidade e urgência social.A Ipê das Letras apresenta A Guardiã de Desterro: Histórias do Morro do Mocotó, uma obra de Juliana Naime Ferrari, que explora as memórias, vozes e lutas da comunidade periférica mais simbólica do centro de Florianópolis. Voltado para leitores de não ficção, interessados em jornalismo literário, estudos urbanos e temáticas sociais, o livro traz uma nova perspectiva sobre pertencimento, invisibilidade e resistência nas cidades brasileiras. Com uma narrativa que mescla reportagem e lirismo, a autora nos leva a um mergulho imersivo em histórias reais que raramente encontram espaço na grande mídia.
A obra dialoga diretamente com questões urbanas contemporâneas, especialmente no Brasil, onde as periferias seguem enfrentando processos intensos de apagamento e especulação imobiliária. Um estudo da Fundação Tide Setubal (2023) mostra que apenas 3,5% dos territórios periféricos são contemplados por políticas públicas de memória cultural. A Guardiã de Desterro vem preencher essa lacuna, oferecendo não apenas visibilidade, mas dignidade narrativa a um território frequentemente esquecido, mesmo sendo central.
Sinopse:

Em uma mistura sensível de reportagem literária e ficção poética, Juliana Naime Ferrari nos conduz pelas vielas do Morro do Mocotó, em Florianópolis. A narrativa se desenrola por meio de entrevistas, observações e diálogos entre a autora e o próprio morro — personificado em uma voz ancestral, feminina e inspirada na figura da Preta Velha, um símbolo da sabedoria espiritual e da resistência negra nas religiões de matriz africana. Essa entidade narradora, profunda e acolhedora, guia o leitor pelas histórias de cinco moradores da comunidade e suas trajetórias de superação. O livro constrói um mosaico tocante da experiência periférica e urbana, sendo uma homenagem à coletividade, à ancestralidade e à força das margens.
Sobre a autora:

Juliana Naime Ferrari é jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Com uma escrita sensível e engajada, utiliza o jornalismo como ferramenta de escuta, denúncia e transformação social. A Guardiã de Desterro nasceu como seu Trabalho de Conclusão de Curso e se tornou um manifesto potente sobre pertencimento, memória e resistência periférica — com alma e coragem.
[Informações da assessoria de imprensa da Editora Ipê das Letras]
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SEBRAE lança prêmio de Jornalismo com categoria de Jornalismo Universitário
O Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – lançou no útlimo dia 06 de maio a 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, voltado a reconhecer matérias que melhor abordem aspectos relacionados ao universo do empreendedorismo no Brasil, considerando os temas Empreendedorismo; Bioeconomia, Pequenos Negócios e COP 30; Inovação e Startups; Produtividade e Competitividade; Inclusão Produtiva e Desenvolvimento Territorial; Transformação Digital; Empreendedorismo Feminino; Políticas Públicas e Legislação; Acesso a Crédito e Gestão Financeira e Empreendedorismo social. As matérias podem ser inscritas gratuitamente em quatro categorias: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo. Há também a categoria especial Jornalismo Universitário, que tem o objetivo de fomentar a produção jornalística desenvolvida por estudantes de Comunicação, além de reconhecer e incentivar novos talentos.
O cronograma tem as seguintes datas definidas:
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Professora Valci Zuculoto recebeu o Prêmio ABEJ – Personalidade do Ensino de Jornalismo
A professora Valci Zuculoto recebeu, na última terça-feira, 29 de abril, o Prêmio ABEJ – Personalidade do Ensino de Jornalismo. A cerimônia de entrega aconteceu na Arena Digital da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, durante o 24º Encontro Nacional de Ensino de Jornalismo (ENEJor). O troféu foi entregue por Dennis de Oliveira, vencedor da edição anterior, em 2024.
O Prêmio ABEJ de Personalidade de Destaque no Ensino de Jornalismo é concedido anualmente com o objetivo de valorizar profissionais que tenham se destacado por sua contribuição ao ensino de Jornalismo, tanto no ano da premiação quanto ao longo de sua trajetória acadêmica.
Entre os critérios avaliados estão: liderança e organização de projetos voltados à área; relevância e coerência da produção acadêmica; notoriedade junto à comunidade acadêmica; desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras com foco na qualificação profissional, ética e humanística; e produtividade científica no campo do jornalismo.
Valci foi escolhida por maioria dos votos dos associados da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), em uma votação que também contou com os nomes de Gerson Martins, Edson Spenthoff, Carmen Pereira, Eugênio Bucci e Alexandre Barbosa.
Em seu discurso de agradecimento, a professora ressaltou a importância do trabalho coletivo e a contribuição dos demais indicados. “Este é um reconhecimento não pelo meu trabalho, mas pela construção coletiva que a gente tem feito em prol do ensino de jornalismo, da profissão de jornalismo e da pesquisa. Não sou só eu que estou sendo reconhecida aqui, somos todos nós”, afirmou.
Conheça a trajetória da professora Valci Zuculoto
Docente da graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, Valci Zuculoto é uma das principais referências nacionais no ensino e pesquisa em jornalismo. Atual presidenta da ALCAR, secretária de Educação da FENAJ, diretora do Sindicato dos Jornalistas de SC e conselheira fiscal da ABEJ, tem atuado de forma destacada na articulação entre ensino, pesquisa e representação profissional.
Em 2024, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação (Intercom), na categoria Maturidade Acadêmica, reconhecendo sua trajetória de excelência. Coordenou a Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RADIOJOR/SBPJor) de 2019 a 2024, e foi vice-presidenta da RUBRA (2022–2024). Atualmente, lidera o grupo de pesquisa Girafa (CNPq), dirige a Rádio Ponto UFSC e é editora da Série Mídia Sonora da Editora Insular.
Com sólida atuação institucional, foi diretora científica da ALCAR (2019–2023) e coordenadora do GP Rádio e Mídia Sonora da Intercom (2015–2019). É uma das fundadoras da ABEJ e colaborou na elaboração do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo, base das Diretrizes Curriculares Nacionais da área.
Antes da carreira acadêmica, trabalhou em veículos como O Globo, Zero Hora, IstoÉ e Rádio Gaúcha, além de ter dirigido a FM Cultura de Porto Alegre. É autora e organizadora de diversas obras sobre rádio e jornalismo, com ampla produção científica em livros, capítulos e artigos.
Veja as fotos da Profª Valci recebendo o prêmio aqui.
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Premiação da VIII Expojor destaca excelência da produção discente em Jornalismo na UFSC
Na noite de ontem, o Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou a cerimônia de premiação da VIII Exposição de Pesquisa e Produção Experimental em Jornalismo (Expojor). O evento celebrou a excelência dos trabalhos produzidos por estudantes da graduação, reafirmando o compromisso do curso com a valorização da prática e da pesquisa em comunicação.
Neste ano, a Expojor contou com a inscrição de 91 trabalhos, distribuídos em 28 modalidades, com a participação de 160 estudantes. A avaliação ficou a cargo de 27 jurados, em sua maioria mestrandos e doutorandos da UFSC. Os projetos foram desenvolvidos com o apoio de 23 professores do Departamento de Jornalismo, que atuaram como orientadores das produções.
A organização da mostra esteve a cargo das professoras Flávia Guidotti e Valci Zuculoto, com a colaboração do doutorando Anderson Coelho e do servidor técnico-administrativo Flávio Santana.
A modalidade com maior número de inscritos foi Reportagem em Jornalismo Impresso, com 13 trabalhos concorrentes. A vencedora da categoria foi a estudante Fernanda Biasoli, orientada pelo professor Carlos Augusto Locatelli, com a reportagem “A vida ainda pulsa: histórias de luta da Vila Sahy, epicentro da tragédia climática no litoral norte de São Paulo”.
Criado com o objetivo de incentivar e valorizar a produção discente, o Prêmio Expojor também busca estimular a inovação e o aprimoramento técnico na área, promovendo a integração entre estudantes da graduação e da pós-graduação. Além disso, a exposição serve como etapa seletiva para o Prêmio Expocom (Exposição de Pesquisa e Produção Experimental em Comunicação), promovido pela Intercom – principal entidade científica da área no Brasil.
Os trabalhos vencedores em cada categoria serão indicados pela coordenação do curso para representar a UFSC na etapa regional do Expocom, que acontece entre os dias 3 e 5 de julho de 2025, na Unochapecó, em Chapecó (SC).
A coordenação do curso reforça que os estudantes premiados devem manifestar o interesse em participar da premiação regional e procurar seus orientadores o quanto antes, para possíveis ajustes e melhorias nos projetos. As inscrições para o Expocom devem ser realizadas até o dia 12 de maio.
📋 Confira a lista completa dos vencedores desta edição
📸 Veja algumas imagens da cerimônia de premiação, com fotografias de Anderson Coelho e Luiza Morox’



